sábado, 23 de julho de 2011

Independência ou morte...

Nas margens do Ipiranga, essa frase foi bradada para o Brasil ser o que é agora, mas, de uma forma pragmática, ela pode muito bem ilustrar a situação de alguns contemporâneos. O contemporâneo sou eu.
Long story short: eu comprei, do meu dinheiro do meu primeiro salário, uma coca-cola de 1,5 litros; cheguei em casa, pus a coca para gelar, enquanto isso dormi esperando um copo; mas quando abro a porta da geladeira, minha mãe reclama de um refrigerante chegar num dia de semana; ela disse que vou gastar todo meu dinheiro com pizza, refri, chocolate, e não vou economizar para algo que preste, e os 150 reais que ficaram¿ E ela fala que minha saúde vai piorar à míngua se eu tomar todo dia coca; eu nem cogitei a possibilidade de tomar refrigerante todos os dias!
Convenhamos, o dinheiro é (finalmente) meu, a glicose (visceralmente) é minha, e se quisesse por todo o resto da minha existência vigiada, tomar refrigerante diariamente, eu posso fazer isso, mas com parcimônia e respeito; só por eu ter meu digno salário, eu não barbarizar-me para qualquer lugar, experimentando qualquer substância, bebendo até eu regurgitar fel, isso não; mas brigar comigo por uma garrafa de coca-cola¿
Isso, ou morte...

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