Perguntas. Perguntas? Perguntas! Perguntas... Perguntas:
Tudo o que tu fazes é motivo de especificação intrínseca?
Para mim, sim. Minha mãe não se cansa de perguntar tudo que faço.
1. Já foi na secretaria do curso para apurar esses papéis?
2. Imprimiu o nome e telefone dos clinicos-gerais?
3. Onde tu vai? Tá chovendo.
4. Que tu conversou com teu pai?
5. Por que tu não me ensina a baixar o "filme da arara-azul" pra mim, já que tu sempre fica vendo filmes no teu quarto?
Canso de tantas perguntas, sabendo que 24 horas depois, ela vai esquecer e perguntar novamente...
#1: Já, e se não, saberia que seria minha responsabilidade por não me lembrar.
#2: Já; eu te entreguei eles ontem...
#3: De manhã eu trabalho.......
#4: Nem tudo que eu converso pro pai eu devo te dizer, e o inverso.
#5: Não tenho paciência mesmo de te ensinar. Não para quieta!!!
Eu sei que devem estar pensando mal de mim, sendo tão colérico com a minha mãe, mas não preciso responder a todas as perguntas que ela repete.
E devem estar pensando que ela está ficando velha por repetir; sim, ela está, mas se ela não souber que repete as perguntas, ela vai melhorar?
Como o verso da música do TV on the Radio: My repetition, my repetition is this (Minha repetição, minha repetição é isto). Pode ser com o tempo, eu consiga lidar situações repetitivas, pode ser que o Alzheimer a abale, mas um dos meu defeitos foi lidar com repetições, elas sempre voltam.
Enfim, foi uma confissão talvez supérflua e precipitada minha.
Mas se eu contar só para minha mãe, é capaz dela esquecer, e eu ter que contar de novo; e eu não sou paciente com repetições.
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