domingo, 24 de julho de 2011

Resenha de "Cultura da Convergência" de Herry Jenkins

Como o oeste foi conquistado, pela convergência

Como uma analogia ao midwest conquistado pelos cowboys, a mídia está cada vez mais conquistando tudo e todos entrelaçados na teia. Mas não é preciso só homens brancos incumbidos para manifestar o destino; Jenkins, no seu capítulo de introdução, comenta de uma maneira trivial e fluente, as maneiras que a convergência está sendo alicerce para as relações comunicativas.
O primeiro exemplo que ele cita é a New Orleans Media Express de outubro de 2003; evento do qual, ele explica que a convergência serviria como uma revolução de trabalho coletivo da comunicação entre mídias, e também, que a convergência não é um conceito novo: “A convergência é, nesse sentido, um conceito assumindo novos significados” (p. 31). A previsão do cientista político, Ithiel de Sola Pool, de que estamos em um período de adaptação dos meios convergentes de mídia, é outro ponto do qual o autor fala.
Jenkins comenta sua “falácia da caixa preta”, em que os aparatos midiáticos irão transformar-se em uma só caixa. Na verdade, os aparelhos divergem e os conteúdos convergem, como um filme num celular.
No fim da introdução, o autor fala como a convergência não se filtra somente à mídia, e também à vida das pessoas, como a relação enclausurada de uma conversa entre celular, ou computador, e não ao vivo com a pessoa. Outro exemplo dessas reavaliações, Jenkins resume seus os capítulos restantes; dizendo quais métodos de convergência se baseou os programas de TV (como Survivor e American Idol), o cinema (por exemplo, Matrix e Guerra nas Estrelas) e até games (como The Sims). Por fim, ele repassa a sua idéia-tríplice: convergência, inteligência coletiva e participação, e que esses conceitos serão, em questão de tempo, redefinirão a cultura.

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